Entenda o Benefício da Oração.

Queridas amigas, a resistência da oração é semelhante a de punhos cerrados, que seguram com força algum objeto. Essa imagem mostra tensão, desejo de agarrar-se com firmeza a si mesmo, a cobiça que denuncia o medo. Há uma história sobre uma mulher idosa levada a um centro de tratamento psiquiátrico que exemplifica bem essa atitude. Ela estava descontrolada. Tentava agarrar tudo que havia perto dela. As pessoas que a observavam estavam totalmente amedrontadas, ela agarrou a uma pequena moeda com muita força, e não entregou de forma alguma. Na verdade, foram necessárias duas pessoas para conseguir abrir a sua mão. Era como se ela deixasse de existir no momento em que soltasse a moeda. Sendo destituída de seu último bem, ela não teria mais nada e não seria mais ninguém. Esse era o seu medo.
No momento em que somos convidados a orar, requer-se de nós que abramos a mão e desistamos de nossa última moeda.
Orar significa abrir as mãos diante de Deus. Implica relaxar, pouco a pouco, a tensão que mantém nossas mãos unidas e em aceitar, cada vez mais, que a nossa existência não é um bem a ser defendido, mas um presente a ser recebido (Atos 1:14; Romanos 12:12; Efésios 6:18; Colossenses 4:2).
Que não tenhamos medo de abrir as mãos e descobrir que não somos o que possuímos e sim o que Ele quer nos dar, que é seu eterno e incondicional amor e comunhão.
Pois a oração é a comunicação diária com Deus e não algo que fazemos apenas em emergências.
Gostaria de compartilhar com vocês algumas palavras de Leonard Ravenhill.
" A Cinderela da Igreja de hoje é o culto de oração. Essa 'serva do Senhor' continua sendo não amada e despercebida, pois ela não se enfeita com as pérolas do intelectualismo, nem brilha com os panos de seda da filosofia, nem se adorna com a tríplice coroa da psicologia. Ela se veste de seriedade, humildade e não se envergonha de se ajoelhar!
A oração é escandalosa porque, no fundo não combina com eficácia intelectual. A oração depende de uma coisa: espiritualidade. Não precisamos ser espirituais de modo a pregar, ou seja, desenvolver e entregar discursos acuradamente exegéticos e perfeitamente homiléticos. Pregar, toca as pessoas. Orar, toca a Deus. Pregar tem implicações no tempo, orar tem implicações na eternidade. O púlpito pode ser uma "vitrine" na qual expomos nossos talentos, porém, no silêncio do quarto qualquer encenação encontra o seu fim."


Com amor,

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