Queridas irmãs, na meditação de hoje, eu gostaria de compartilhar com vocês a preciosidade de ser mãe, ainda mais por ser uma característica divina. Para tanto, utilizarei de passagens de um artigo de um irmão chamado Norman Anderson:
Há um ditado que diz: ‘a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo’. Esse texto é direcionado às mães, mas também aos pais. Eu escrevo isso baseado que há um irmão nas Escrituras que nos diz que ele estava agindo como mãe, ele diz: “Meus filhos, por quem estou de novo com dores de parto” – isso é trabalho de mãe, mas foi um homem que disse isso – “até que Cristo seja formado em você” (Gl 4:19). Paulo também disse em outra ocasião: “Fomos mansos entre vocês, como a ama acalenta seus filhos” (1 Tessalonicenses 2:7).
Interessante? Diferente? E que tal analisar então a primeira referência a maternidade nas Escrituras? E será que você imaginaria que a primeira referência se encontra nos primeiros versículos de Gênesis 1?
A primeira referência à maternidade nas Escrituras está no segundo versículo de Gênesis: “As trevas estavam sobre a face do abismo. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. A mesma palavra é usada em outra passagem onde a águia “voa sobre seus filhotes, estende suas asas, toma-os, leva-os em suas asas” (Dt 32:11). É o instinto maternal que é proeminente. Então a primeira referência à atividade materna na palavra de Deus está relacionada ao próprio Deus, poderíamos esperar isso, e está relacionada à atividade do Espírito de Deus porque é o Espírito de Deus que opera subjetivamente em relação à criação, e em relação àqueles que estão relacionados com a nova criação. Que possamos meditar nessa maravilhosa preciosidade.
Dando continuidade na temática de ser mãe, gostaria de compartilhar um conselho central de uma mãe piedosa:
“E ao terceiro dia houve um casamento em Caná da Galiléia; e a mãe de Jesus estava ali; e tanto Jesus como seus discípulos foram chamados às bodas. E quando eles quiseram vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? a minha hora ainda não chegou. Sua mãe disse aos servos: Tudo quanto ele vos disser, fazei-o”. (João 2:1-5)
Esta é a verdadeira maternidade em exercício, exortando aqueles que estão na posição de servos (e todos nós estamos nessa posição) a obedecer a Cristo. Não estou preocupado com o pano de fundo dos versículos, estou apenas preocupado com as coisas do verdadeiro exercício maternal para direcionar os homens ao Filho de Deus, para dizer-lhes: “Faça tudo o que ele disser a você”. Estas são palavras simples, mas muito necessárias. O princípio da obediência é absolutamente essencial entre nós, se quisermos continuar juntos e felizes. “Eis que quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Sal. 133:1). Só continuaremos habitando em unidade quando ouvirmos Sua voz, Seus mandamentos e os cumprirmos. Não preciso enumerar os mandamentos do Senhor, as Escrituras fazem isso. Jovens irmãos e irmãs, vocês não precisariam das exortações das Escrituras se estivessem em comunhão plena com seu bendito Senhor, porque vocês só continuarão em comunhão com Ele se O amam, e só O amarão se forem feitos consciente do fato de que Ele te ama, “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu” (Cânticos de Salomão 6:3). Onde isso é experimentado e conscientemente confessado, há o exercício do poder de atração, você não pode ficar longe dEle. Se algo se interpuser entre você e Ele, você o sentirá rápida e agudamente. A grande coisa para nós é: ‘Estamos ouvindo Sua voz? O conselho de uma mãe piedosa é “Faça tudo o que ele te disser”. Se você ouvir e responder em obediência a isso, você também O ouvirá dizer a você, em termos de assembléia no momento: “Deixe-me ver o seu semblante, deixe-me ouvir a sua voz; porque doce é a tua voz e formoso é o teu semblante” (Cantares de Salomão 2:14).
Com amor, Mi Ometto