Um estudo resumido para aquelas que se tornaram cristãs e querem saber um pouco mais sobre o futuro da Terra.
Para onde nosso planeta está indo? E o que isso implica para a humanidade?
Mudança climática: sabemos que as calotas polares estão derretendo — e que isso acontece mais rápido do que temíamos — levando ao aumento do nível do mar. Também sabemos que o permafrost (a camada do subsolo permanentemente congelada) está descongelando, o que libera mais gases de efeito estufa e, consequentemente, provoca mais aquecimento — e mais derretimento do gelo e do permafrost. Trata-se de um círculo vicioso de retroalimentação que acelera as mudanças climáticas.
Meio ambiente: embora muito esteja sendo feito para conter a poluição, ainda há muito a ser feito — basta pensar no plástico não biodegradável nos oceanos e nos poluentes presentes no ar. As emissões de CO₂ atingiram níveis sem precedentes, e algumas tecnologias que visam reduzir essas emissões têm efeitos colaterais ambientais significativos. A eletromobilidade, por exemplo, pode melhorar a qualidade do ar nas cidades, mas os carros elétricos dependem de baterias que utilizam lítio — extraído de aquíferos — e a exploração desse recurso pode causar grande impacto ambiental.
Biodiversidade: a perda de biodiversidade é uma consequência direta dos danos ao meio ambiente. A longa lista de espécies ameaçadas de extinção fala por si. Além disso, enfrentamos o esgotamento de recursos naturais limitados — desde a água até combustíveis fósseis.
Geopolítica: existe também um risco geopolítico sem precedentes. Como observou Stephen Hawking, a inteligência por si só não garante a sobrevivência de uma espécie — no caso humano, a inteligência nos deu tecnologia capaz de destruir o planeta. Em palavras concisas: “Temos tecnologia para destruir o mundo, mas nada para impedi-lo” (paráfrase). O interesse de alguns regimes por armas nucleares é preocupante, assim como a perspectiva alarmante de guerras químicas ou biológicas. Essas ameaças aparecem com frequência nas manchetes e nas agendas políticas e corporativas. Há ainda riscos mais extremos, menos prováveis, como impactos de grandes asteroides, supernovas ou explosões de raios gama — todos capazes de devastar a Terra e a humanidade.
Qual é a solução? Cidades subterrâneas? Colônias no espaço? Viagem interestelar? Uma arca intergaláctica? São gastos enormes recursos em programas espaciais, e marcos importantes têm sido alcançados — mas nenhuma solução prática, de fato, nos garante um novo lar habitável num futuro próximo.
O que os leitores da Bíblia sabem? A Bíblia tem muito a dizer sobre o futuro — inclusive sobre o futuro da Terra. E será que a Bíblia realmente prediz o futuro? Sim. Ela contém um histórico notável de profecias cumpridas, sem paralelo em outros livros. Eis alguns exemplos:
Profecias cumpridas no Antigo Testamento:
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Os quatro grandes impérios mundiais (Babilônico, Persa, Grego e Romano).
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O cativeiro de Israel na Babilônia.
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O retorno dos judeus após 70 anos de cativeiro.
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A previsão, por Isaías, do rei persa Ciro, que facilitaria a reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém.
Profecias cumpridas sobre a vinda de Cristo:
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Sua cidade natal (Belém).
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A época de seu nascimento.
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Sua genealogia (descendência de Abraão, Judá e Davi).
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Seus sofrimentos, a venda por 30 moedas de prata, sua morte por crucificação e a ressurreição.
Essas previsões foram feitas ao longo de muitos séculos por autores diferentes e com precisão surpreendente — por exemplo, ao indicar a vila onde o Messias nascera. Se algum livro tem um histórico consistente de previsões corretas, esse livro é a Bíblia.
O que a Bíblia nos diz sobre o futuro? Aqui oferecemos apenas um pequeno resumo ; o ideal é estudar as passagens específicas para formar sua própria convicção.
Israel — por que começar por Israel? Você talvez já tenha percebido que a cobertura da imprensa sobre Israel é desproporcionalmente intensa, medida por indicadores como tamanho, população ou PIB. Para os leitores da Bíblia, há motivo: ao longo dos últimos dois milênios, as Escrituras disseram que o povo de Israel retornaria à sua terra. Por quase 1.900 anos isso parecia impossível, mas em 1948 ocorreu a criação do Estado de Israel — um evento que muitos estudiosos bíblicos previram antes dessa data. Embora não seja o cumprimento final de todas as profecias, esse episódio mostra que o desenrolar profético pode ser mais plausível do que se supunha.
Europa — a Bíblia também fala de um poder que corresponde ao que chamamos hoje de Europa: o quarto império (o romano). A Escritura diz que esse império seria destruído, mas também menciona uma forma de “revivificação”. Nas últimas décadas temos visto movimentos contínuos em prol da integração europeia, o que pode ser interpretado como um cenário compatível com algumas leituras proféticas.
Síria e Rússia — a Bíblia descreve que Israel será cercado por inimigos, com uma ameaça vinda do chamado “rei do norte”, que, na perspectiva de alguns intérpretes, aponta para a Síria (possivelmente aliada ao Iraque e ao Irã), apoiada pelo “rei do extremo norte” (interpretado por alguns como a Rússia). O envolvimento russo na Síria nos últimos anos tem sido citado por muitos como um indício do cenário em formação.
A batalha do Armagedom —Haverá uma grande concentração de forças no vale de Megido (Har-Megiddo), conhecida como Armagedom. Em seguida, ocorrerá uma intervenção divina: Cristo aparecerá, as nações ficarão paralisadas e, em vez de lutarem entre si, unirão forças contra Ele — e serão derrotadas.
Há escapatória? Sim — mas não uma arca espacial. Voltando ao essencial, tudo isso aponta para uma verdade clara: Deus é paciente, porém justo. O pecado não pode ser ignorado. Ao longo da história, Deus falou por meio de profetas e, por fim, enviou Seu Filho há cerca de 2.000 anos. Ele deu tudo — Seu Filho — para pagar a culpa de quem aceitar essa oferta. Esse convite tem estado disponível por quase dois milênios; pode não permanecer aberto para sempre. A Bíblia nos afirma que haverá um juízo, e o Armagedom faz parte desse quadro.
Hoje, a humanidade se divide em dois grupos — embora, em certo sentido, sejamos todos iguais: todos pecaram, todos nos afastamos de Deus, e ninguém pode, por si só, reparar essa separação. Em outro sentido, dividimo-nos entre os que aceitam a oferta de salvação e os que a rejeitam; entre os que desejam ser salvos e os que creem que não precisam.
Então, onde isso a deixa — e onde isso deixa o planeta? Sua resposta depende de sua escolha: de que lado você estará? Aceitar a oferta de Deus significa ser salvo por Jesus Cristo; significa segurança eterna. Para aqueles que pertencem a esse primeiro grupo, o futuro é seguro: Jesus voltará, e passarão a eternidade com Ele. E a terra? O plano de Deus sempre foi que o ser humano reine sobre a criação em justiça e paz — e esse plano se cumprirá. Jesus julgará os que rejeitaram a oferta de Deus e estabelecerá Seu reino; então a Terra florescerá e a humanidade prosperará.
E a sustentabilidade? Continua sendo importante. Não há razão para destruir a criação de Deus, desperdiçar recursos ou poluir o ambiente. Afinal somos mordomos de Deus nesta Terra. No entanto, há uma questão mais urgente: de que lado você está? Onde você passará a eternidade? Todas as suas esperanças estão ancoradas neste mundo que caminha para a calamidade. Espero, que você tenha pensado em tudo que há por vir, tenho certeza que ao estudar, você verá muitas coisa que acontecera ainda, como o arrebatamento da Igreja do Deus Vivo, que estará no meio deste cenário politico (este tema abordaremos uma próxima meditação), contudo hoje não é necessário profecia nenhuma para que o Senhor Jesus retorne, se você não tomou sua decisão ainda, agora é seu momento; Creia nAquele por cuja causa todas as coisas foram feitas e criadas.
Com amor.
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