Queridas irmãs, antes de entrarmos na meditação de hoje, gostaria de convidá-las a ler uma parte das escrituras bem conhecida, pois se trata da ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo, sendo esta, Marcos 16:1-8.
Vou dar uns minutinhos para você pegar sua bíblia (se ela já não estiver com você) e ler esses versículos...
Já leu? Então podemos continuar...
Quantas lições temos nesses dois primeiros versículos: “compraram aromas para irem embalsamá-lo” e “muito cedo... ao despontar do sol, foram ao túmulo”.
Vocês sabiam que o ato de embalsamar era tido como um ato de amor? Pois tinha o intuito de diminuir o odor exalado pelo corpo durante o processo de decomposição. Interessante né? Agora quero que reflita consigo mesmo, o que você tem feito para demonstrar amor pelo Senhor que morreu no seu e no meu lugar? E quantas vezes a primeira coisa que você faz no seu dia é voltada para o Senhor? Quantas vezes você acorda cedo para fazer algo para o reino de Deus? Não precisamos sair acordando cedo todos os dias para fazer boas ações, mas quantas vezes ao acordarmos, oramos e meditamos na Palavra antes mesmo de pegar o celular e ficar sabendo das notícias ou de respondermos as mensagens corriqueiras da vida? Que possamos no nosso muito cedo (o horário que você acordar) ir ao túmulo e aprender dEle.
Curiosidade: vocês já pararam para pensar que o ato delas irem embalsamá-lo no terceiro dia prova que elas não esperavam que Ele ressuscitasse dentre os mortos?
Mas continuando, no versículo 3 deste capítulo temos: “diziam umas às outras: quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?”. Quão maravilhoso será para nós, enquanto caminharmos aqui nesta terra, falarmos umas às outras sobre as grandiosidades do Senhor, sobre suas conquistas, sobre como Deus é misericordioso para conosco, não deixemos que as circunstâncias tirem nosso foco, e muito menos que nós, por causa das circunstâncias, tiremos o foco de outras irmãs. Lembre-se, devemos “olhar firmemente para o autor e consumador da fé, Jesus”, e não para as diferentes pedras que talvez apareçam no nosso caminho.
Um último ponto que gostaria de convidar as irmãs para meditar está no versículo 8: “de medo, nada disseram a ninguém”. Irmãs, quantas vezes, por causa do medo, não falamos nada? Mesmo que o Espírito nos incite a falar, nos calamos, abaixamos a cabeça, e seguimos como se nada tivesse acontecido? Não deixemos com que o medo das circunstâncias, das pessoas, do que acontecerá seja maior que o amor que sentimos por Deus, e que nos leva a viver por Ele e para Ele.
Espero que essas meditações nos encorajem para agirmos de modo adequado ao nome que recebemos: filhas do rei.
Abraços.